segunda-feira, 13 de junho de 2022

Dois mundos



 Oi Solange e Fran(z),

Segue nossos presentes para vocês. Todos foram feitos por artesãos para prestigiar os trabalhos manuais de nossos amigos.

O trabalho em fios e pedra foi do Rogério e demos o nome de "Dois mundos".

Os cachepôs foram feitos pela Franciolli, tem o Instagram dela na etiqueta, e pode ser usado para por vários objetos. Usamos as cores dos países!

O jogo de mesa é obra da Luciana casada com o Magnus, de Caxambu.

Esse jogo rodou por aqui, rsrs. Foi parar em outra cidade, mas depois aqui graças a Deus! Os doces são de Minas, não de Caxambu, pq. não deu para ir lá!

Agora o medalhão é especial para usar com óleo especial de sua preferencia... mandei um lavanda!

Um abração nosso e aproveite seus presentes.

Beijos.

Aí Graça e toda a galera que me proporcionou esta alegria! Tudo aqui já esta nos seus lugares. O jogo de mesa da Lu, Luciana Dantas, estará em uso no domingo que vem, porque a gente usa as coisas chiques só nos domingos, e até porquê deu o maior trabalho para chegar até aqui. O cordão com o medalhão pendurei no pescoço, aliás, com o cheirinho que mais amo, lavanda. O trabalho com fios e pedra do Rogério, bem como os cachepôs da Franciolli estão enfeitando a minha escrivaninha. Estou de olho neles sempre que sento aqui no computador. A cartinha, guardarei no meu coração, mas vou avisando, a goiabada cascão da Zélia, ninguém tasca!

Saudações a todos vocês deste país, Alemanha.

Solange

sexta-feira, 10 de junho de 2022

A Chácara do Colégio Normal Santa Terezinha/Caxambu

 

De tantas lembranças que o nosso colégio deixou, a Chácara das Irmãs, no bairro Bosque, é uma delas.
O meu coração pulou quando viu esta foto, publicada no grupo do Colégio pela Lúcia Maria Vilela Levenhagen, a eterna "tia Lúcia", assim denominada carinhosamente pelos seus antigos pupilos. Ela despertou lembranças, mas aquelas que ficam alí guardadas no fundo do baú de nossas memórias, e só materializam, quando vemos as imagens. 

A Chácara  das Irmãs, como era conhecida, ficava a uns quinhentos metros, depois da última curva da rua que faz divisa com o Parque da Águas. A Chácara serviu de abrigo para as irmãs, quando o Colégio sofreu o incêndio. Lá eram cultivados legumes e verduras, bem como criação de aves que supriam parte da demanda cantina do refeitório. Mas a produção também era vendida para a vizinhança. Graça Pereira Silveira, aluna e professora do Colégio, comprava delas verduras e ovos,  quando ia visitar sua irmã Terezinha, que morava em frente. O local servia também para que os alunos fizessem piqueniques. Era um dia de brincadeiras ao ar livre com bola, peteca, e passeios pelo terreno que tinha grandes árvores e que proporcionavam muita sombra. 

No piquenique de nossa turminha, acho que foi no início do primário, ano de 1966, estavam acabando de construir um lago para peixes, e nos foi advertido não chegar perto. Ninguém contestava. Depois uma pausa e fazíamos um lanchinho. Cada um levava o seu na merendeira, lembram? Eu tinha uma exatamente como as da foto abaixo. A nossa visita foi regada a K. Suco, ah não esqueço, K. Suco, vermelho, de morango. Que coisa boa. Obrigada tia Lucia, por nos trazer tantas recordações.


Foto:
Arquivo privado de Lucia Maria Vilela Levenhagem, publicado no grupo do Facebook Colégio Normal Santa Terezinha