quarta-feira, 20 de abril de 2016

Os caminhos da pesquisa histórica. O caso de João de Deus, não posso deixar de contar...


E então, a gente começa a contar história e não pára mais. A história da reconstrução da Familia Ayres/Lima/Freitas foi assim aos sobressaltos, pelo menos nos últimos meses. O feliz encontro virtual com a minha prima Maria das Gracas Pereira abriu um tanto de perguntas e outras tantas respostas para os personagens da famílias que nem sabíamos que haviam existido. Na procura dos filhos de vó Mariquinha, acabamos por achar outro personagem...

O João  que era de Deus

Descobrimos que João  de Deus, aquele que trabalhou na Empresa do Parque das Águas de Caxambu, que tia Célia tinha  dito que o teria visto passar em frente a casa de vó Gervásia com ripas de caixas do engarrafamento para servir de lenha e que achávamos que era filho de Josephina de Lima, uma das filhas de José Fernandes de Lima e Maria de Lima, na verdade era filho de Manoel Fernandes de Lima, outro filho de José Fernandes Ayres.

Com a morte Elisa Candida de Lima, sua mae, aos  45 anos de uma lesão cardíaca, ficaram os filhos pequenos:  Maria Elisa, 9 anos,  João de Deus, que tinha na época 3 anos e Sebastiana de Lima, com 2 anos. O pequeno João  foi então entregue a vó Mariquinha para ser criado por ela. Assim era naqueles tempos...

Foto: Maria das Graças Pereira Silveira
 Maria de Lourdes, com a foto do pai, Joao de Deus,
neta de Manoel Fernandes de Lima,
Bairro Trançador, Caxambu, 2016
Mas graças a visita "in loco" de Maria das Graças ao BairroTrançador , o rumo da pesquisa foi dar em outro lugar. Ela assim como eu, entusiasta da história da Família Ayres e da Família Freitas,  ela ajudou a juntar as peças   do quebra-cabecas  e a cada dia que passava mais uma surpresa. A  troca de informações foi intensa a respeito dos "progressos" da pesquisa. Eu aqui na Alemanha, no computador, escarafunchando as certidões e a Graça fazendo suas pesquisas de campo...

Em abril, Graça fez alguns contatos e acabou visitando uma das filhas remanescentes de João  de Deus, Maria de Lourdes que nos presenteou com muitas fotos e igual número de histórias de sua vida pessoal. Além do que, a nossa "repórter investigativa" Graça também atacou de fotógrafa, fazendo sensacionais registros, dignos de profissionais, agora permitidos com a tecnologia do tal telefone celular. Que tempos!  Assim estamos podendo resgatar a história das famílias para as gerações futuras. Ah, para Graça e para mim esta sendo uma descoberta. Descobri uma prima, descobri mais uma entusiasta para as minhas, nossas pesquisas. Temos muitas coisas em comum, temos  mais algumas histórias para contar... Aguardem, do João  de Deus ainda vamos falar mais.

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