segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Conflito no Ermelino Matarazzo/Francisco Matias Silva Ayres , trineto de José Fernandes Ayres é assassinado em São Paulo


Uma violenta cena de sangue verificou-se sábado cerca de umas 20:30 horas em frente ao prédio 165 da rua Dois, na localidade de Ermelino Matarazzo em São Paulo...

E lá vamos escrevendo a biografia dos parentes antigos. Hoje vamos contar a história de um assassinato no bairro Ermelino Matarazzo, em São Paulo acontecido no ano de 1961 envolvendo Francisco Martins Silva/Ayres . Ele foi morto à facadas, segundo o jornal Diário da Noite, por uma rixa antiga, que ocasionou uma violenta contenda de tapas e pontapés, sendo Matias esfaqueado na barriga. Quando a briga foi apartada pelos policiais, o corpo de Matias estava lá estirado no chão. Cenas de sangue! Gravemente ferido, foi socorrido no posto de saúde do Tatuapé, vindo a óbito, quando deu entrada na sala de curativos. Foi uma curta carreira como motorista falecer aos 23 anos de idade. Os outros participantes também foram parar na unidade de atendimento e liberados, sendo  encaminhados para o plantão policial da Zona Leste. Interrogados Luiz Batista Lima, Davi Menachos, Orbelio Matias Ramos e Manoel Domingos Menachos negaram a participação no homicídio, apontando o autor dos ferimentos fatais um caminhoneiro foragido da cena do crime. Não podemos saber hoje quais os motivos da briga que causou a morte de Francisco, e nem se o culpados foram punidos. 

Quem era Francisco?

Francisco Matias da Silva Ayres era filho de Izolina Matias e Francisco Tomé da Silva filho, e neto  de Maria Ayres de Lima , que era filha de José Fernandes Ayres, o Trancador-pai que hoje é nome de bairro na cidade de Caxambu, portanto trineto do velho Trançador. A minha tia avó Mariinha, como era chamada, a partir da união com o pousoaltense Francisco Thomé Ribeiro da Silva Filho , perdeu o Ayres, e assim como os filhos passou a assinar Silva. De uma procura ocasional acabou virando pesquisa e história. A certidão de óbito de Francisco me surpreendeu, e a curiosidade coçou aqui os meus dedos para procurar mais informações sobre o ocorrido. E não e que achei? Fica aí a quem interessar.

Fonte:
Diário da Noite (SP) 1927 a 1980.
Agradecimentos na eternidade a Julio Jeha.

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