quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Anna Ayres de Lima, Lica, a lavadeira do Palace Hotel

Digitalização / Documenta

E lá vamos nós enfiar a mão nos papéis velhos, escarafunchar certidões, fotos cheirando a mofo... E para tanto enviamos a nossa pesquisadora Graça Pereira Silveira que não estava sozinha.  Contamos com o apoio de quase toda sua família: o marido Vander Silveira de motorista, e que fica atento memorizando as "conversas paralelas", a filha Thaiz Pereira Silveira na cuidadosa restauração do material iconográfico da família através da empresa Documenta - Pesquisa, Conservação & Memória. Faz parte do trabalho não só tomar café com bolo de fubá, mas também fazer entrevistas, ouvir os "causos" contados pelos familiares do ramo dos Ayres de Lima de São José dos Campos... Assim sendo as histórias da Família Ayres/Rodrigues Freitas não acabam, ainda bem. Todo mundo quer contar um ponto que se transforma em um conto... A aventura iniciou com descoberta de Anna Ayres de Lima, através de seu filho Sylvio Ayres de Lima, e assim recomeçamos tudo de novo. Ele nos relatou como viveram e trabalharam seus pais, a dedicação ao trabalho na hidrópolis Caxambu.

Os pais, os avós...

Os  avós de Anna Ayres de Lima pelo lado materno são João José de Lima e Silva (1798-1875),  e Joana Thereza de Lima (1807-1860), registrados no Censu  de 1839 da cidade de Pouso Alto no endereço Quarteirão 2, fogo 17  e seus três filhos: Virgolina Balbina de Lima, José de Lima e Silva, Thereza de Ribeiro de Lima e mais quatro escravos: Adão, Vicente, Benedicto, Saturnina e José. Este é o mais antigo registro da Família Ayres/Rodrigues de Freitas cedido gentilmente pelo Arquivo Público Mineiro. A família morou durante um tempo na cidade  de Pouso Alto e depois se mudaram para o Chapeo, hoje bairro da cidade de Baependi e lá criaram os seus filhos. Maria Ribeiro de Souza Lima mãe de Anna não havia nascido até esta data, bem como outros filhos do casal, os  tios:Rufino de Lima (1853-?), Ignacia Ribeiro de Lima (?-?),João José de Lima (?-?), Francisco Theodoro de Lima (?-?) e Maria Antonia (1871-1903).



Anna Ayres de Lima, mais conhecida como Lica nasceu em 24 de outubro de 1883, a penúltima filha do casal  José Fernandes Ayres, o Trançador-pai e Maria Ribeiro de Souza Lima. Seus pais casaram-se por volta dos anos de 1860 (certidão ainda não encontrada). Ela dona de casa e ele tropeiro. Segundo conta na família  José Fernandes Ayres era possuidor de terras que extendiam desde o Bairro Trançador, que leva hoje o seu nome, até a divisa com as terras da comarca de Conceição do Rio Verde, terras estas perdidas em disputas jurídicas com a família Carneiro.

Aquí os 12 filhos: Emiliana de Lima, nascida em 1861 e falecida em 1910, aos 49 anos, solteira; Manoel José de Lima (1866-1908); Sebastiana de Lima (1869-1911); Josephina Ayres de Lima (1869-?); José Ayres de Lima, Trançador-filho (1873-1943); Maria da Conceição, Mariinha (1876-?); Cecílio José de Souza (1876-1914); Maria Ayres da Silva (1879-?); Maria José de Lima/Rodrigues de Freitas, Mariquinha (1881-1946); Roza Ayres (1882-1895); Anna Ayres de Lima, Lica (1883-?); Izabel Ayres de Lima (1885-?).

Certidão de nascimento de Anna Ayres de Lima

Ela foi batizada 25 de novembro  de 1883 por Gabriel Souza Maciel e sua esposa Maria Candida Alcantara, na Igreja Matriz Nossa Senhora de Mont Serrat, em Baependi,  realizado pelo Reverendo Marcos Pereira Gomes Nogueira, que abençoou outros casamentos e batizados dos nossos familiares.

E do outro lado da ponte...

Falando do padrinho Gabriel de Souza Maciel, ele foi nomeando fiscal  para a Freguesia de Caxambu, em 7 de julho de 1887,  e que naquela época ainda pertencia à cidade de Baependi. Em 10 de fevereiro de 1879 foi designado como responsável pela construção da ponte do Rio Bengo, no caminho que ligava a povoação de Caxambu à Conceição do Rio Verde, passando  Bairro Trançador. Com as chuvas torrenciais que caiam no meses  de janeiro e fevereiro eram constantes inundações, desabamentos de casas, destruição de pontes sobre os riachos e rios, arrastadas pela violência das águas. O jornal O Baependiano anunciou que a dita ponte ficou pronta em 2 meses, ainda bem. A ponte era importante ligação entre as povoações, usadas principalmente pelos tropeiros que ali passavam de Conceição em direção à Baependi, Aiuruoca...

Tempos difíceis

No livro de Fulgêncio de Castro, publicado em 1873, foi noticiado que na povoação de Caxambu não residia nenhum médico e no caso de necessidade o povo tinha que recorrer a... Baependi, isso a 5 quilômetros. Acredito que lá se chegava na época na condição de doente a cavalo, de carroça, ou na pior das hipóteses pela demora do atendimento, já morto.

A vida na província das Minas Gerais não era flores. Se para os negros escravos a vida ia de mal a pior, não vamos acreditar que para os brancos livres a vida era fácil. Sem escola e qualificação profissional os jovens filhos dos pobres cresciam sem qualquer possibilidade de ascensão social. 

A escola era artigo de luxo. Somente fazendeiros ricos ou gente que exercia profissão rentável podia colocar os seus filhos para estudar. A primeira escola em Caxambu foi uma escola para meninas, inaugurada, em 16 de agosto de 1870, e outra para meninos pobres, em 4 de novembro de 1872, ambas instituídas por Carlos Theodoro de Bustamente. As professoras ministravam até 6 disciplinas e eram pagas com a mensalidades dos alunos. Em 1873 totalizavam 50 matriculados na instituição. Com absoluta certeza os filhos de José Fernandes Ayres não estavam entre eles. Pai de 12 filhos era impossível enviá-los a uma escola regular, ou a um caro internato, ou semi-internato em Baependi (vide anúncio). Assim sendo os filhos seguiam a profissão dos pais, como  José Ayres de Lima, o Trançador-filho, que era artesão, agricultor e tropeiro e o irmão  Cecílio José de Lima que também exerceu a profissão tropeiro. Às filhas era aconselhado a se casarem cedo, construir suas famílias e seguir suas vidas como donas de casa. Anna foi uma delas.

O Casamento



Anna casou-se aos 19 anos na Igreja Matriz de Baependi com José Eugenio de Souza, no dia 18 de julho de 1903 (vide certidão), sendo testemunhas Antonio Dias Santana e Antonio José de Siqueira (?), abençoado pelo, novamente,  reverendo Marcos Pereira Gomes Nogueira


A sua primeira filha Maria nasceu nove meses depois, outros 8 filhos seguiram, sendo que dois deles não chegaram a idade adulta: João, que faleceu aos 6 meses de idade de gastroenterite e  Benedita com apenas 3 meses de tétano no umbigo. Foram eles:

Maria de Souza, (1904-1989)
Anna Ayres de Lima (1906-)
José Eugenio Ayres de Souza (1908-?), conhecido por Zé Gaguinho
Geralda de Souza (1910-?)
Joaquim Ayres de Souza (1915-?) conhecido como Quincas
Sebastiao Eugenio de Souza (1915-?)
João   Ayres de Lima (1918-1918)
Silvio Ayres de Lima (1921-)
Benedita Eugenio de Souza (1923-1923)

A hidrópolis Caxambu e seus heróis invisíveis

Ao centro de branco, o filho de João  de Deus, funcionário da Empresa das Águas
Digialização  / Documenta
Em contrapartida à Baependi, que décadas antes da abolição da escravidão já sofria com a queda da produção de tabaco e perdia terreno para a economia cafeeira, a cidade vizinha Caxambu florescia em função de suas águas medicinais. Em 1912,  no governo Camilo Soares, foram iniciadas reformas na cidade e no jardim público. Tudo para atrair os "aquáticos", os turistas que deixavam seu dinheiro na cidade e que impulsionava a economia local, dando emprego a muitos pais de família.


Um pequeno exército de trabalhadores anônimos fazia a cidade mais prazeirosa para os inúmeros turistas que a visitavam. A começar pelos dois portugueses José Ramiro de Freitas, chefe da jardinagem do Parque das Águas e padrinho de batismo de sua filha, também chamada Anna Aires de Lima, e Chico Cascateiro, com seus jardins de argamassa. Outros menos espetaculares trabalhavam em todo tipo de serviço como lixeiros, varredores de rua, (foto)  arrumadeiras, cozinheiras, porteiros de hotéis, recepcionistas e... Lavadeiras. Como poderia a cidade ficar sem elas? Pois foi no Hotel Palace, no suntuoso Palace que Anna Ayres  achou o seu lugar de trabalho e onde também trabalhava seu marido José Eugenio, conhecido como Zezinho.

O Palace Hotel



O Palace Hotel de Caxambu inaugurado em 16 de janeiro de 1892, denominado Grande Hotel João Carlos e Cassino é um dos mais antigos do Brasil e era para a época um luxo só. O seu proprietário e idealizador João Carlos não poupou esforços para transforma-lo em um verdadeiro palácio, ou Palace. Sua arquitetura foi inspirada no estilo neoclássico. Era um suntuoso e imponente prédio bem no centro da cidade (foto). Na sua construção nada foi poupado e tudo foi importado da Europa, principalmente da França. O Hotel recebia todos aqueles "aquáticos" procedentes de diferentes partes do Brasil. Eram políticos, capitalistas, intelectuais, gente gran fina que queria não somente descanso e lazer no Parque das Águas, mas também procuravam a cura para seus males e achaques bebendo de suas "águas milagrosas". O hotel também era palco de inúmeros, bailes, saraus e também festas beneficentes em prol das crianças pobres e da Santa Casa. Ah, lembremos que foi lá no Hotel que se hospedou os personagens trágicos da história da cidade, no ano de 1920, relacionados com o "Crime se Suzana". A história foi já contada aqui no nosso Blog.

E quando a temporada de verão chegava...


Prontidão e barateza


A alta Temporada ia de Janeiro a março, mas tinha ano que os turistas chegavam logo após o Natal. O início das estação era festejado no jornal O Patriota, de 1943. Isto significava muito trabalho para todos, especialmente para as lavadeiras como tia-avó Lica. No livro de Fulgêncio de Castro de 1873 sobre Caxambu, em "Uma breve notícia sobre a povoação de Caxambu" ele cita os serviços e preços dos hotéis da cidade:

"Em todos estes hotéis a mesa é abundante e variada e todo o serviço é feito com regularidade, pagando os hospedes 3$000 diários e 1$000 por escravo ou fâmulo, não compreendendo nestes preços vinhos e outras bebidas alcoólicas, luzes pra os aposentos, e LAVAGEM DE ROUPA (grifos meus), de que a povoação há quem se encarregue com prontidão e barateza."
Ah, então a mão de obra naqueles tempos já era requisitada e pelo texto não era uma das mais bem pagas.

Roupas e galinhas 

Voltemos ao hotel... A lavanderia funcionava num terreno de frente ao hotel, onde existia uma pequena construção, que  tinha muitas utilidades: servia de cozinha, dormitório para os funcionários do hotel bem como era a "estação final" para os galináceos servidos como iguarias no hotel. O filho caçula de Anna, Sylvio, que participava intensamente da mundo do trabalho de seus pais, ajudava a extinguir a vida das aves, isto ao 11 anos de idade!

Bem, a tia-avo Anna era quem coordenava o trabalho das lavadeiras, contando com o apoio da irmã Maria José de Lima, a Marquinha. Lençóis, toalhas de mesa e banho, roupas e íntimas roupas eram lavadas em tanques e a mão,  postas para secar ao sol nos varais.  Sorte da vó Lica que na época já dispunha de ferro elétrico. A vó Gervásia, ainda na minha infância, passava roupa usando o ferro de brasa.

Quando a temporada de verão chegava ao fim, os funcionários tinham seus contratos encerrados com a promessa de voltavam a ser readmitidos no próximo ano. Assim os empregados ou ex-empregados tinham que se ocuparem de alguma forma para ganhar o seu pão. Lica continuava a lavar roupas para as casas de família e seu marido era o "faz tudo" na cidade. 


Na sequencia, Sylvio relata da vida de seus pais, a labuta diária no Palace Hotel e suas memórias sobre a Revolução de 1932. Sylvio em perfeita memória descreve dois lugares nos detalhes, cujas fotos vocês veem o Palace Hotel e o muro ao lado da casa comercial de Salim Sarkis, (visitem no google) na Rua Dr Viotti. Hoje o prédio não existe mais, mas vale a viagem no passado/futuro.







Anna Ayres de Lima trabalhou no hotel até se aposentar. Faleceu aos 62 anos de idade, em 11 de maio de 1946. Cinco anos mais tarde faleceu José Eugenio, em 23 de marco de 1951. Assim se apagou uma história de trabalhares do Hotel Palace e nós estamos aqui para relembrar.


Esta tudo ligado, esta tudo ligado...

Para compreendermos quem fora Anna Ayres de Lima, vamos fazer aqui uma lista de todos os seus tios, tias, primos e primas, do lado materno, isto é, do lado de  Maria Ribeiro de Lima/Jesus; alguns tem biografia própria, é só clicar nos links dos nomes em azul. Lembramos que a grande maioria dos batismos e celebrações de casamento foram feitos na Capela de Santo Antonio do Piracicaba, no bairro Piracicaba da cidade de Baependi. E pensem bem, quanta gente ainda esta espalhada por esse mundo e que carrega os genes de nossos antepassados João ao José de Lima e Silva e Joana Thereza de Lima vindos lá de Pouso Alto.

Os tios e tias, os primos e primas de vó  Lica

tia  de vó Lica : Virgolina Balbina de Lima era a mais velha. Ela foi madrinha de batismo, junto com o seu irmão José Ignacio de Lima  de Sabina Maria da Conceição, mãe da Gervásia Ayres de Lima; casou com Francisco Bernardino de Faria, em 13 de setembro de 1849, com apenas 13 anos. Da união  nasceram 13 filhos. São  eles:

Os primos e primas de vó Lica:

1)- Bernardino Lopes de Faria (1853.?) que se casou com Elvira Maria do Nascimento.
Lembremos que Elvira era filha de João Ferreira Simões  que era proprietário de escravos, inclusive de Justiniana Maria da Conceição e Sabina Maria da Conceição, avó e mãe respectivamente de Gervásia Maria da Conceição/ Ayres de Lima

2)  Lucianna de Faria (1856-?)
3)  Ludgero Lopes de Faria (1858-?)
4) Lucinda de Faria (1861-?)
5) Eleziel Lopes de Faria ( 1862-?)
6) José de Faria (1864-?)
7) Arminda de Faria (1867-?)
8) Sabina Bernardina de Faria (1869-?)
9) Bruno de Faria (1872-?)
10) Maria de Faria (1875-?)
11) De Faria (1875-1875)
12) Juvêncio de Faria (1877-?)
13)  Escolástica Lopes de Faria (?-1879)

tio  de  vó Lica : José Ignacio de Lima e Silva (1835-?) que se casou com Fraujina Honorina de Jesus em 12 de agosto de 1860, no Chapeo, em Baependi. Da união  nasceram 4 filhos:

Os primos e primas de vó Lica :

1) Anna Frauzina de Jesus (1857-?), que se casou com, pasmem, Camilo Ferreira Junior, filho de Justiniana Maria da Conceicao, avó de Gervásia.
2) Candida de Lima (1860-?)
3)- Francisco Ignacio de Lima (1862-?)
4) Ana Ignacio de Lima (1865-?)

tia de vó Lica: Thereza Ribeiro de Lima/Jesus (1837-?) que se casou com José Florencio Bernardes  (?-?) em 22 de julho de 1855. Da união nasceram 7 filhos:

Os primos e primas de vó Lica:

1) José Bernardes (1854-?)
2) José Bernardes (1860-?)
3)Prisciliana Izidora do Espírito Santo (1864-?)
4) Maria Florencia (1867-)
5) Bernardes (1875-1875)
6) maria Alexandrina ( ?-?)
7) José Florencio Bernardes Junior (?-?)

tio de vó LicaRufino de Lima (1853-?) que se casou com Rita Carolina de Castro (?-?) em 26 de julho de 1875, na Capela de Santo Antonio do Piracicaba. Da união nasceram 7 filhos:

Os primos e primas de vó Lica:

1) José de Lima (1876-?)
2) Cesar de Lima e Silva (1878-?)
3) Maria de Lima e Silva (1880-?)
4) Antonio de Lima (1882-?)
5) Benjamim de Lima (1884-?)
6) Joao de Lima e Silva (1886-1897)
7) Eudoxia de Lima (1890-?)

tia de vó LicaIgnacia Ribeiro de Lima (?-?) que se casou em 1861 com Candido José Ferreira (?-?)

Os primos e primas de vó Lica:

1) Bibiano José Ferreira (1862-?)
2) - Ferreira (?-1873)
3) Maria Candida Ribeiro (1864-?)
4) Candida Ferreira (1869-?)
5) Cornélio José Ferreira (1880-?)

 O tio João José de Lima  Filho (?-?) casado com Theodora Constancia de Vasconcelos (?-?)

Os primos e primas de vó Lica:

1) Izabel Francisca de Jesus (?-?)
2) Ludgelo de Lima (?-1865)
3) Galdino Emydio de Lima (1869-?)
4) José Augusto Anselmo (1871-?)
5) Amélia Eugenia do Espirito Santo (1872-?)
6) Samuel Augusto de Lima (1874-?)
7) Rachel Silva (1876-?)
8) de Lima, (?- 1884)
9) Theodora Constancia de Vasconcelos (filha) (1878-?)


tio João  de Lima (?-?)

O tio Francisco Theodoro de Lima, (?-?), que se casou em 23 de fevereiro de 1870 com Maria Gabriela Alves Ribeiro (1855-?)

Os primos e primas de vó Lica:

1) Antonia de Lima ( 1873-?)
2) Marcos de Lima (1875-?)
3) Francisco de Lima (1875-?)
4) filho de Lima (1876.1876)
5) Maria de Lima (1877-1884)
6) Antonia Petronila de Lima (1879-?)
7) Agueda de Lima (1882-1882)
8) Joana de Lima (?-1883)
9) Gabriel de Lima ( 1885-?)
9) Maria de Lima II (1887/1887)
10) José de Lima (1889-?)
11 Tercilia de Lima (1892-?)
12) Dorcina Natividade (1894-?)
13 Priciliana de Lima (1897-)
14 Ercilia de Lima (1899-?)
15 João  de Lima (?-1888-?)

tia de vó LicaMaria Antonia Ribeiro de Lima (1871-1903) (?)

Fonte:
Site do Palace Hotel
Castro, Fulgencio- Guia Para uma viagem às Aguas Medicinais de Caxambu, 1873.
Foto: 
Do alto, de 1945
Do arquivo pessoal de Sylvio Ayres de Lima.
De pé: Sebastiana, amiga de Anna Ayres, Sylvio Ayres de Lima, filho, Dulcinea, namorada de Sylvio, Terezinha, filha adotiva de Laurenciana.
Sentados: Tia/vó Anna Ayres de Lima, José Eugenio de Souza, marido, Laurenciana, parteira

Agradecimentos: O Blog da Família Ayres agradece a Documenta - Pesquisa, Conservação & Memória, especialmente na pessoa de Thais Pereira Silveria pela  conservação e restauração das fotos da Família  Ayres/ Rodrigues Freitas




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