quinta-feira, 13 de julho de 2017

O vigia das águas, 1839 / Guardiões das águas, 2017/ Entra ano, sai ano, entra século sai século, guardadas as devidas proporções, a luta de sempre




Porque o Blog da Familia Ayres esta lá remexendo nos velhos papéis? Pois lá, exatamente lá nos velhos papéis estão escondidas as razões das raízes dos problemas que confrontamos hoje, no caso, o desleixo com o que é para o bem comum: as nossas águas. E aí a indignação. Recordemos, para não repetirmos o velho e malcheiroso passado.

Em 1839, o jornal O Universal publica a nota de um descontente com desleixo pelo poder público com as "aguas virtuosas". O decreto previa a contratação de um "vigia das águas", encarregado da preservação das fontes de Caxambu. Em 1836, Evaristo Ferreira da Veiga, jornalista e deputado Provincial esteve em visita às fontes de água de Caxambu, quando veio morar por 6 meses, na casa de seu irmão, em Campanha, entre os anos de 1836 e 1837, e já sugeria a preservação das fontes, temendo seu desaparecimento.


Em tempo de lutas pela preservação da maior estancia hidromineral do planeta, conclamamos todos os caxabuenses a serem os "vigias das águas", hoje e sempre.
Fonte:
Jornal O Universal, Ouro Preto, 1839
Jornal do Comercio, Rio de Janeiro,1855
Fotos:
Do Facebook - Somos Guardioes das águas

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