José Ayres de Souza Lima (1873-1943), este era o verdadeiro nome de Zé Trançador, que morava no alto da colina, à direita do Morro Caxambu, onde também era propretário de terras que se extendiam até a divisa com a Comarca de Conceição do Rio Verde.
Ele era conhecido por sua habilidade de confeccionar artefatos de couro, assim como o seu pai, José Fernandes Ayres, (1835-1897) que no século XVIII também era apelidado de Trançador e que também exercia o ofício de trançar relhos e confeccionar artefatos de couro para cavalos. A tradição da profissão passou de pai para filho e assim o local ficou conhecido pelo nome de seus dois moradores artezãos, José Ayres de Souza Lima e seu pai, José Fernandes Ayres como Bairro do Trançador.
Num tempo dos Tropeiros, em que todo o transporte era feito por burros ou em carroças puxados por cavalos, produtos como arreios, selas, relhos de couro eram artigos de primeira necessidade.
Ah, voltando ao seu Zé Trançador, digo, a José Ayres de Souza Lima (foto), ele juntou dinheiro com seu negócio de couros, comprou um pequeno pedaço de terra, onde é hoje o final da Rua Policarpio Viotti com a avenida Ápio Cardoso, casou-se Gervásia Maria da Conceição (foto), a “Sá Gervásia” e fez família. Da união nasceram 10 filhos e depois deles um mundão de gente, os netos, bisnetos, trisnetos, tataranetos, festejando a vida.
Foto: Solange Ayres
Micro ônibus para o Bairro Trançador na Estação Rodoviária de Caxambu
Foto acima, remasterizada em 2020.
estou adorando a historia dessa família que povoou de Baependi a Caxambu nos deixando esses belos feitose fatos.
ResponderExcluirtudo isso veio por causa de Nha Chica
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