Os elos, decoração do rio Bengo que corta a cidade de Caxambu, Minas Gerais Foto Solange Ayres |
Os elos que nos unem: Origem dos ramos da Família Freitas e da Família Ayres na árvore genealógica
Hoje vamos tentar elucidar como e quais os elos que unem as Famílias Ayres e a Família Freitas. Ah, a nossa história em comum começou ha muito, muito tempo...
Recuperando a memória...
O mais antigo ancestral da Familia Freitas/Ayres conhecido até agora, digo até agora, pois novas pesquisas podem nos revelar outras surpresas, é João José de Lima e Silva, nascido em 1798. Ele que aos 41 anos estava casado com Joana Theresa Ribeiro, 32 e nesta época residiam na cidade de Pouso Alto, antes da família se mudar para o Chapeu, hoje bairro da periferia de Baependi. Não posso dizer ao certo se os outros filhos nasceram em Pouso Alto. Se lá nasceram e lá foram batizados dificilmente poderemos resgatar esses documentos, que eram arquivados na igreja de Pouso Alto e que viraram cinzas num grande incêndio em abril de 1855.
João José de Lima e Silva estava cadastrado e praticava atividade "agrícola", lia e escrevia. Seus três filhos, Virgolina, de sobrenome Balbina de Lima, José, de sobrenome Ignacio de Lima e Silva e Thereza, que assinaria Ribeiro de Lima/Jesus. Maria de Souza Lima, a mãe de Maria José de Lima ainda não havia nascido, bem como os outros filhos no documento original abaixo.
Filhos de João José de Lima e Silva com Joana Thereza Ribeiro de Lima:
Virgolina Balbina de Lima (1833-?) (do censu)
José Ignacio de Lima e Silva (1835-?) (do censu)
Thereza Ribeiro de Lima/Jesus(1837-?) (do censu)
Rufino de Lima e Silva(1853-?)
Ignacia Ribeiro de Lima (?-?)
Maria de Souza Lima/Silva/Lima de Souza (?-1902)
João José de Lima (?-?)
José de Lima e Silva/exposto/adotado (?-?)
Francisco Theodoro de Lima (?-?)
Maria Antonia Ribeiro de Lima (?)
A matriarca da Família Freitas
Maria José de Lima (20/10/1881-?) a Mariquinha é considerada a "matriarca" dos Freitas, casada com Ramiro Rodrigues Freitas. Ela é o ponto de partida para a reconstrução das uniões na família. Vamos lá colocar essa "parentada" toda num gráfico para que vocês possam entender melhor os elos que nos unem:
Maria de Souza Lima/ Silva/ Lima de Souza se casou com José Fernandes Ayres/Silva (Trançador pai), originando o ramo da Família Ayres à direita no diagrama.
Seu filho, José Ayres de Lima, (Trançador filho), casou-se com Gervásia Maria da Conceição/Ayres e o sobrenome Ayres foi mantido e levado à frente.
Não foi o caso da irmã dele, Maria José de Lima, a Mariquinha. Ela, que segundo as certidões, já não assinava mais o "Ayres" no sobrenome, mas somente o "Lima", com o casamento, adotou o sobrenome do marido, Ramiro Rodrigues de Freitas, originando aí a Família Freitas, à esquerda no diagrama, e assim o sobrenome "Ayres", a partir de Maria José de Lima, desapareceu.
Recuperando a memória...
O mais antigo ancestral da Familia Freitas/Ayres conhecido até agora, digo até agora, pois novas pesquisas podem nos revelar outras surpresas, é João José de Lima e Silva, nascido em 1798. Ele que aos 41 anos estava casado com Joana Theresa Ribeiro, 32 e nesta época residiam na cidade de Pouso Alto, antes da família se mudar para o Chapeu, hoje bairro da periferia de Baependi. Não posso dizer ao certo se os outros filhos nasceram em Pouso Alto. Se lá nasceram e lá foram batizados dificilmente poderemos resgatar esses documentos, que eram arquivados na igreja de Pouso Alto e que viraram cinzas num grande incêndio em abril de 1855.
João José de Lima e Silva estava cadastrado e praticava atividade "agrícola", lia e escrevia. Seus três filhos, Virgolina, de sobrenome Balbina de Lima, José, de sobrenome Ignacio de Lima e Silva e Thereza, que assinaria Ribeiro de Lima/Jesus. Maria de Souza Lima, a mãe de Maria José de Lima ainda não havia nascido, bem como os outros filhos no documento original abaixo.
Sensu da cidade de Pouso Alto do ano de 1939 |
Filhos de João José de Lima e Silva com Joana Thereza Ribeiro de Lima:
Virgolina Balbina de Lima (1833-?) (do censu)
José Ignacio de Lima e Silva (1835-?) (do censu)
Thereza Ribeiro de Lima/Jesus(1837-?) (do censu)
Rufino de Lima e Silva(1853-?)
Ignacia Ribeiro de Lima (?-?)
Maria de Souza Lima/Silva/Lima de Souza (?-1902)
João José de Lima (?-?)
José de Lima e Silva/exposto/adotado (?-?)
Francisco Theodoro de Lima (?-?)
Maria Antonia Ribeiro de Lima (?)
A matriarca da Família Freitas
Maria José de Lima (20/10/1881-?) a Mariquinha é considerada a "matriarca" dos Freitas, casada com Ramiro Rodrigues Freitas. Ela é o ponto de partida para a reconstrução das uniões na família. Vamos lá colocar essa "parentada" toda num gráfico para que vocês possam entender melhor os elos que nos unem:
Maria de Souza Lima/ Silva/ Lima de Souza se casou com José Fernandes Ayres/Silva (Trançador pai), originando o ramo da Família Ayres à direita no diagrama.
Seu filho, José Ayres de Lima, (Trançador filho), casou-se com Gervásia Maria da Conceição/Ayres e o sobrenome Ayres foi mantido e levado à frente.
Não foi o caso da irmã dele, Maria José de Lima, a Mariquinha. Ela, que segundo as certidões, já não assinava mais o "Ayres" no sobrenome, mas somente o "Lima", com o casamento, adotou o sobrenome do marido, Ramiro Rodrigues de Freitas, originando aí a Família Freitas, à esquerda no diagrama, e assim o sobrenome "Ayres", a partir de Maria José de Lima, desapareceu.
Para lembrar a todos, José Fernandes Ayres era pai de José Ayres de Lima, o Trançador, que hoje é nome de bairro da cidade de Caxambu. José Fernandes Ayres também era apelidado de "Trançador" e não só a profissão de trançar relhos para cavalos passou de pai para filho, como também o apelido.
Ele era possuidor de terras, que segundo informações que circulavam na família, foram perdidas em disputas judiciais com a família Carneiro, terras estas que se extendiam até a divisa com a comarca de Conceição do Rio Verde. Segundo a nossa biblioteca familiar, a tia Célia uma irmã de José Trançador, a Josephina Ayres da Silva, vivia com o filho chamado João, (que trabalhava no engarrafamento do Parque das Águas), no alto do bairro, num pedaço de terreno herdado remanescente das tais disputas jurídicas. Essa notícia é recente, de 15/02/2016 e ainda à pesquisar.
Muitos da Família Freitas chamavam a vó Gervásia de "tia" não por acaso. Mesmo não sabendo exatamente a correspondência de parentesco, as crianças na época não estavam erradas. José Ayres de Lima, o Trançador era irmão de Mariquinha e assim a vó Gervásia se transformou em tia da família também.
Ele era possuidor de terras, que segundo informações que circulavam na família, foram perdidas em disputas judiciais com a família Carneiro, terras estas que se extendiam até a divisa com a comarca de Conceição do Rio Verde. Segundo a nossa biblioteca familiar, a tia Célia uma irmã de José Trançador, a Josephina Ayres da Silva, vivia com o filho chamado João, (que trabalhava no engarrafamento do Parque das Águas), no alto do bairro, num pedaço de terreno herdado remanescente das tais disputas jurídicas. Essa notícia é recente, de 15/02/2016 e ainda à pesquisar.
Muitos da Família Freitas chamavam a vó Gervásia de "tia" não por acaso. Mesmo não sabendo exatamente a correspondência de parentesco, as crianças na época não estavam erradas. José Ayres de Lima, o Trançador era irmão de Mariquinha e assim a vó Gervásia se transformou em tia da família também.
A parentada: Os tios e tias, os primos e primas de vó Mariquinha
Para compreendermos quem fora Mariquinha na árvore da família, vamos fazer aqui uma lista de todos os seus tios, tias, primos e primas, alguns com biografia própria em links em azul. Atentem que muitos dos parentes foram padrinhos, ou afilhados em diferentes ramos das famílias, lá atras no passado.
A tia Virgolina Balbina de Lima era a mais velha. (Ela foi madrinha de batismo, junto com o seu irmão, José Ignacio de Lima e Silva de Sabina Maria da Conceição, mãe da Gervásia Ayres de Lima) Ela se casou com Francisco Bernardino de Faria em 13 de setembro de 1849, com apenas 13 anos. Da união nasceram 13 filhos. São eles:
Os primos e primas:
1)- Bernardino Lopes de Faria (1853.?) que se casou com Elvira Maria do Nascimento.
Lembremos que Elvira era filha de João Ferreira Simões que era proprietário de escravos, inclusive Justinianna Maria da Conceição mãe de Sabina Maria da Conceição , que foi mãe de Gervásia Maria Ayres. O neto de João Ferreira Simões, Argentino Ferreira Murta, foi padrinho de batismo de Celia Ayres/Lima Araujo, a filha da vó Gervásia.
2) Lucianna de Faria (1856-?)
3) Ludgero Lopes de Faria (1858-?)
4) Lucinda de Faria (1861-?)
5) Eleziel Lopes de Faria ( 1862-?)
6) José de Faria (1864-?)
7) Arminda de Faria (1867-?)
8) Sabina Bernardina de Faria (1869-?)
9) Bruno de Faria (1872-?)
10) Maria de Faria (1875-?)
11) De Faria (1875-1875)
12) Juvêncio de Faria (1877-?)
13) Escolástica Lopes de Faria (?-1879)
Os primos e primas:
1) Anna Frauzina de Jesus (1857-?), que se casou com, pasmem, Camilo Ferreira Junior, filho de Justinianna Maria da Conceição , avó de Gervásia.
2) Candida de Lima (1860-?)
3)- Francisco Ignacio de Lima (1862-?)
4) Ana Ignacio de Lima (1865-?)
A tia Thereza Ribeiro de Lima/Jesus (1837-?) que se casou com José Florencio Bernardes em 22 de julho de 1855. Da união nasceram 7 filhos:
Os primos e primas:
1) José Bernardes (1854-?)
2) José Bernardes (1860-?)
3)Prisciliana Izidora do Espírito Santo (1864-?)
4) Maria Florencia (1867-)
5) Bernardes (1875-1875)
6) maria Alexandrina ( ?-?)
7) José Florencio Bernardes Junior (?-?)
O tio Rufino de Lima (1853-?) que se casou com Rita Carolina de Castro (?-?)
em 26 de julho de 1875 na Capela de Santo Antonio do Piracicaba. Da união nasceram 7 filhos:
Os primos e primas:
1) José de Lima (1876-?)
2) Cesar de Lima e Silva (1878-?)
3) Maria de Lima e Silva (1880-?)
4) Antonio de Lima (1882-?)
5) Benjamim de Lima (1884-?)
6) Joao de Lima e Silva (1886-1897)
7) Eudoxia de Lima (1890-?)
A tia Ignacia Ribeiro de Lima (?-?) que se casou em 1861 com Candido José Ferreira (?-?)
Os primos e primas:
1) Bibiano José Ferreira (1862-?)
2) - Ferreira (?-1873)
3) Maria Candida Ribeiro (1864-?)
4) Candida Ferreira (1869-?)
5) Cornélio José Ferreira (1880-?)
O tio João José de Lima Filho (?-?) casado com Theodora Constancia de Vasconcelos (?-?)
Os primos e primas:
1) Izabel Francisca de Jesus (?-?)
2) Ludgelo de Lima (?-1865)
3) Galdino Emydio de Lima (1869-?)
4) José Augusto Anselmo (1871-?)
5) Amélia Eugenia do Espirito Santo (1872-?)
6) Samuel Augusto de Lima (1874-?)
7) Rachel Silva (1876-?)
8) de Lima, (?- 1884)
9) Theodora Constancia de Vasconcelos (filha) (1878-?)
O tio João de Lima (?-?)
O tio Francisco Theodoro de Lima, (?-?), que se casou em 23 de fevereiro de 1870 com Maria Gabriela Alves Ribeiro (1855-?). Gabriela era filha de Gabriel Alves Ribeiro, aquele que doou o sino para a Capelinha de Santo Antonio do Piracicaba, na região de Baependi, Minas Gerais.
Os primos e primas
1) Antonia de Lima ( 1873-?)
2) Marcos de Lima (1875-?)
3) Francisco de Lima (1875-?)
4) filho de Lima (1876.1876)
5) Maria de Lima (1877-1884)
6) Antonia Petronila de Lima (1879-?)
7) Agueda de Lima (1882-1882)
8) Gabriel de Lima ( 1885-?)
9) Maria de Lima II (1887.1887)
10) José de Lima (1889-?)
11 Tercilia de Lima (1892-?)
12) Dorcina Natividade (1894-?)
13 Priciliana de Lima (1897-)
14 Ercilia de Lima (1899-?)
15 João de Lima (?-1888-?)
16 Joana de Lima (?-1883)
A tia Maria Antonia Ribeiro de Lima (1871-1903) (?)
Mais links para as postagens:
Capela de Santo Antonio do Piracicaba, uma visita
Agradecimentos ao Arquivo Público Mineiro pelo envio do documento do Sensu de Pouso Alto.
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